quarta-feira, 15 de julho de 2015

Não fala assim. Não brinca com meu peito de novo. É sério isso? Não me joga novamente no precipício que é sentir tua falta. Fica aqui. Esquece o mundo. Esquece tudo que não seja nós. Meu amor não aumenta quando você vai; é meu peito que aperta. É a flecha da solidão que me acerta. Foram quantas viagens nos últimos anos? Dez? Quinze? Serão quinze meses fora dessa vez? Olha, eu não sei se vai dar. Eu juro que queria aguentar. Eu juro. Te quero o melhor. Te quero feliz. Mas eu tinha planos pra gente. Eu tinha um plano de vê-la contente, pulando de alegria quando chegasse o dia em que abríssemos a porta da nossa casa. Mas entendo que você, agora, vai aproveitar suas asas. Seja feliz. Eu fico aqui, por um triz de desacreditar em tudo que falaram sobre o amor. Distância é dor. Enquanto você voa, meu corpo todo ecoa uma frase só: “Você e ela viraram pó"

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